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Mel Com Cicuta

Without the aid of prejudice and custom I should not be able to find my way across the room. William Hazlitt

Without the aid of prejudice and custom I should not be able to find my way across the room. William Hazlitt

Mel Com Cicuta

14
Mai07

...

Laura Abreu Cravo

Frank Sinatra morreu em 14 de Maio de 1998. Mas deixou-nos o seu mundo. Este feito de irrepreensíveis Smokings, melodias tépidas esculpidas à medida para dias frios, cocktails e cigarros, tacos de baseball e piscadelas de olho irresistíveis.

Sedução, para quem soube ler nas entrelinhas, é o maior legado de Sinatra a um mundo que não merece homens tão arrevesadamente bons e não está preparado para homens tão deliciosamente maus.

11
Mai07

Memo toself: comprar meias anti-derrapantes

Laura Abreu Cravo
Travou as mais duras batalhas em frentes diversas. Resistiu a tempestades que prenunciavam o fim do (seu) mundo. Lutou bravamente reconstruindo-se a cada derrota, olhou a adversidade, todos os dias, em tom de desafio. O estorvo, a transposição do estorvo, a subjugação do estorvo eram, por defeito, a sua forma mais plena de recreação. De todas as quedas fez adágio e recomeço. Um dia foi vencida por um chão encerado de fresco. Pode sobreviver-se altivamente ao fracasso mas não é fácil manter dignidade no ridículo.
10
Mai07

Thinking Blogger Award - Adenda

Laura Abreu Cravo
O Lourenço abespinhou-se e com alguma razão. Quando continuei a cadeia de Santo António dos "Thinking Blogger Award" incluí o Complexidade e Contradição na lista dos meus eleitos naquele que, aparentemente, parece um quinto lugar. Ora, meu caro Lourenço, os números que foram colocados à frente de cada blogue serviam apenas para enumeração (mania da casa) e não para qualificação ou estratificação de escolhas. A construção teórica de um critério diferenciador - aplicável a toda a blogosfera - e que permita determinar claramente quais os blogues que, em rigor, fazem pensar mais, seria tarefa morosa e apenas acessível a quem tivesse uma vida ainda mais solitária e socialmente deprimente do que a desta que se assina. Posto isto, e esclarecida a utilidade meramente enumerativa dos algarismos, subscrevo-me, aguardando que o Lourenço não se indigne - recorrendo, consequentemente, às instâncias competentes e aos procedimentos legais adequados - com o facto de partilharmos as mesmas iniciais.
09
Mai07

Thinking Blogger Award

Laura Abreu Cravo
Esta rapaziada teve e gentileza de destacar esta humilde casa como um dos "5 blogs that make me think". Honrada, agradeço, e, se bem percebo, faço mesmo exercício passando a bola aos próximos.
Excluo, naturalmente, as minhas outras casas (e aquela que, acima, me distingiu) e sigo com as minha escolhas de gente (apenas 5 dos muitos) que, escrevendo, me dá que pensar:
08
Mai07

Da aplicabilidade da dialéctica a conversas de café

Laura Abreu Cravo
[Ele] – Apre...! Que mau génio, esse teu.
[Ela] – Isso não é bem assim. Da primeira vez eu não tive culpa, da segunda foi praticamente inevitável.
[Ele] – Dás duas bordoadas, em dois tipos diferentes, dignas de os deitar ao chão, num espaço de 24 horas, e queres convencer-me de que não houve nem um bocadinho de animus?
[Ela] – Vê as coisas desta maneira: no caso de A eu nem sabia que estava a fazer uma maldade, na verdade, só percebi depois; E no caso de B, pôs-se tão a jeito que até uma criança de 5 anos teria feito o mesmo.
[Ele] - estás a tentar dizer-me que a maldade não existe objectivamente, que um acto não é mau em si mesmo, se não existir uma componente volitiva? Tu humilhaste-o categoricamente.
[Ela] – Eu não tinha como saber que aquilo era verdade. Fiz um juízo abstracto sobre factos desconexos, e, quando me apercebi, tudo aquilo pareciam setas teleguiadas.
[Ele] – E B? Era preciso responder daquela maneira? Tens a capacidade diplomática de um cacto e a ponderação de um elefante com fome.
[Ela] – Sabes bem que não tolero incompetentes…B tentou ser mau, mas foi ineficaz. Um pulha não pode dar-se ao luxo da ineficácia, e eu, a bem da verdade, até lhe fiz um favor. Da próxima vez ele vai, certamente, pensar num plano mais elaborado, proteger melhor os flancos.
[Ele] – És um caso perdido. Estás a tentar convencer-me que, no primeiro caso, por não ter sido propositado, o teu acto não pode ser ajuizado valorativamente, e que, no segundo, acabaste por prestar, a longo prazo, um serviço ao lesado. Com jeito, convences o primeiro a pedir-te desculpas por ter estado no teu caminho e o segundo a agradecer-te pela lição de vida.
[Ela] - Se não se importarem, era simpático.

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