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Dois meses certos. Num país distante, num simulacro de existência, num ermo de humanidade. Chegar, ver, vencer e, no momento imediatamente seguinte, ser tolhido por uma falta de ar que ascende rapidamente ao desespero. Diariamente, o desalento, a modorra e a subtileza de fazer-se transparente até que a hora se anuncie. Como os animais engordados com o propósito específico de alimentar festividades. Há dias do caçador, mas também há dias da caça.