Vamos lá falar de coisas
Relações funcionárias, onde alguns assistem, com regalo, a uma aberração que dança desajeitadamente ao som do ridículo, fazendo ecoar, depois, gargalhadas alarves ante a exibição do grotesco que é a visão terrena e gradual da exibição das entranhas de um louco. Vamos, então, no meio do absurdo e da torrencialidade, falar da substância das coisas: não há princípios, não há discernimento, há a loucura de mãos dadas com o ressentimento e a ambição pacóvia, que arrastam tudo à frente. Não defendem nada, porque da pureza não podem falar os espúrios. Não defendem nada, porque pura e simplesmente não acreditam no que dizem e deixam dizer — nem podiam acreditar, porque o passado não se apaga, mesmo que se evite falar dele.